Já viu? Este thriller repleto de estrelas é, para muitos, o pior vencedor do Oscar de todos os tempos
Ana Pilato
Ana Pilato
Fanática por filmes e séries, Ana possui um acervo de informações aleatórias sobre cultura pop e gosta de encarar câmeras imaginárias como se estivesse em Fleabag ou The Office.

Ganhou três Oscars em 2006 e polarizou bastante o público.

Crash - No Limite, de Paul Haggins, ganhou três Oscars em 2006: Melhor Filme, Melhor Edição e Melhor Roteiro. O longa ainda foi indicado a outras três categorias: Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (para Matt Dillon) e melhor canção original.

E embora o thriller dramático tenha sido amplamente elogiado, muitos o consideram o pior vencedor do Oscar de todos os tempos. Entre as falhas apontadas: o filme é muito clichê, muito melodramático, e a mensagem moral é transmitida de forma muito direta.

Uma metrópole socialmente fragmentada

Lionsgate Films

Em uma cidade marcada por conflitos e preconceitos, os caminhos de várias pessoas se cruzam em 36 horas. Entre eles estão o policial temperamental Ryan (Dillon), cuja atitude racista faz com que uma verificação de rotina tome um caminho mais intenso, e seu parceiro idealista Hanson (Ryan Phillippe).

Ao mesmo tempo, um rico casal afro-americano (Thandiwe Newton e Terrence Howard) e um lojista persa (Shaun Toub) lutam contra as consequências da violência e da desconfiança. Paralelamente, um chaveiro mexicano (Michael Peña) fica preso entre as frentes do medo e da discriminação, enquanto uma promotora (Sandra Bullock) e seu marido (Brendan Fraser) são confrontados com seus próprios preconceitos após um assalto.

Crash - No Limite
Crash - No Limite
Data de lançamento 28 de outubro de 2005 | 1h 47min
Criador(es): Paul Haggis
Com Sandra Bullock, Don Cheadle, Matt Dillon
Usuários
4,3

São destinos e caminhos que não têm nada a ver um com o outro, e ainda assim se cruzam. E quer você concorde ou não com a mensagem de moralidade e lei e ordem, Crash - No Limite tem um elenco que realmente vale a pena assistir. Não é só Matt Dillon que brilha, seus renomados colegas também impressionam em todos os aspectos.

No final, pode-se até perdoar um ou dois ataques moralistas e o simbólico e patético apontar de dedos. Porque, quando tudo se encaixa, o filme torna-se muito relevante.

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