Lilo & Stitch chega aos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira, 22 de maio, e promete ser um dos maiores lançamentos do ano. O live-action é uma oportunidade de resgatar a nostalgia de um clássico da infância dos anos 2000 e apresentar a história para as crianças. Mas a trama de conforto de tanta gente poderia ter sido bem mais sombria e pesada.
O filme conta a história da amizade entre uma jovem menina humana e um alienígena fugitivo que parece um cachorro azul de olhos grandes. Stitch, o experimento 626, é um extraterrestre carismático que é adotado como animal de estimação por Lilo (Maia Kealoha), uma imaginativa e rebelde garota havaiana, e juntos eles redescobrem o significado de família.
"Eu tentei": Diretor de Lilo & Stitch lutou para impedir que a Disney tirasse toda a graça de um dos personagens favoritos do público no live-actionEm versões preliminares dos roteiristas da Disney, o extraterrestre fofinho e felpudo era, na verdade, um gângster intergaláctico. Nessa trama, ele enganava Jumba e o abandonava para ser preso sozinho depois de um assalto fracassado, despertando sua ira. Stitch se esconde na Terra e Jumba iria atrás dele em nome da vingança junto com outros membros da gangue. O enredo foi descartado por não ser tão adequado ao público infantil.

Em estágios mais avançados do desenvolvimento da animação que conhecemos, duas cenas que faziam referência ao racismo também foram cortadas. Nelas, turistas tratariam Lilo mal e depois fugiriam espantados do agente Cobra Bubbles, que é um personagem negro. Lilo, então, se viraria para ele e diria "Se você vivesse aqui, entenderia". No roteiro final, essa cena foi substituída por Stitch tocando violão na praia vestido de Elvis e depois enlouquecendo, fazendo todos fugirem assustados. A cena original foi parcialmente animada, mas nunca concluída.

A animação original de Lilo & Stitch está disponível para streaming no Disney+