Além de polêmicas, o live-action da primeira princesa da Disney apresenta diversas mudanças na trama da animação de 1937.
Uma das histórias mais emblemáticas do mundo fantástico da Disney está de volta aos cinemas com uma nova versão. Depois de A Pequena Sereia, estrelado por Halle Bailey, Branca de Neve ganha um live-action só seu nove décadas após ter sido apresentada pela primeira vez na animação que deu o pontapé inicial nos estúdios da empresa.
Apesar de se manter fiel a história central da animação de 1937, o remake dirigido por Marc Webb reimagina o conto clássico dentro de uma proposta mais moderna, decisão que originou diferentes mudanças no enredo. Repensadas para os dias atuais, essas diferenças vão desde o passado da protagonista até as composições e performances musicais. Conheça o que mudou do desenho animado para o longa-metragem a seguir.
Performances musicais e canções inéditas
Se em Branca de Neve e os Sete Anões composições como O Meu Príncipe Vai Chegar são temas cruciais para o andamento da história da princesa, na refilmagem, algumas canções foram excluídas, adaptadas e substituídas graças à nova abordagem escolhida. A icônica O Meu Príncipe Vai Chegar, por exemplo, é deixada de lado por Waiting on a Wish, canção-tema original escrita por Benj Pasek e Justin Paul, dupla de compositores que deram vida a mais quatro músicas novas para o remake.
Os fãs de carteirinha poderão ouvir apenas três canções da versão original: Só Tens de Assobiar, Eu Vou e A Canção Tola. As inéditas incluem Good Things Grow, canção que introduz os pais de Branca de Neve e a população do reino; All Is Fair, faixa-solo da Rainha Má; e Princess Problems e A Hand Meets a Hand, dois duetos entre Branca de Neve e seu par romântico Jonathan.
Príncipe repaginado
Falando em romance, uma das principais modificações está exatamente na apresentação de um dos principais personagens da trama: o Príncipe Encantado. Isso porque, nessa versão da história, Branca de Neve não conhece um príncipe encantado, mas sim um ladrão justiceiro chamado Jonathan. Interpretado por Andrew Burnap, o personagem faz o estilo Robin Hood e contribui para uma nova linha de motivações mais progressista para a protagonista.
Abordagem atualizada
Por trás de muitas das mudanças previstas está o fato de o protagonismo da Branca de Neve estar atrelado agora à sua forte personalidade, ambições e determinação ao invés de sua aparência. A história de origem da jovem, inclusive, traz uma novidade com relação ao seu nome: seus pais lhe chamam de Branca de Neve porque seu nascimento ocorre durante uma forte tempestade de neve.
Além disso, a trama central é guiada por uma princesa focada em salvar o Reino do controle da Rainha Má e restabelecer um governo mais justo para a comunidade. Encontrar o amor verdadeiro não está nos planos nem se configura como um dos desejos dessa nova personagem estrelada por Rachel Zegler.
As sete criaturas mágicas
Uma das grandes polêmicas do filme, a presença dos sete anões, nesse novo filme, é feita em CGI, o que implica uma mudança na maneira como são retratados. Na verdade, os sete amigos de Branca de Neve são seres mágicos que possuem uma forte ligação com a natureza e a floresta onde vivem.
Destino da Rainha Má
Diante de uma Branca de Neve independente e decidida, sua participação na derrota da Rainha Má é bem mais ativa do que na versão original. Ao lado dos anões e do grupo de bandidos, Branca de Neve vai atrás de derrubar a vilã após acordar do sono profundo da maçã envenenada, um final bem diferente da animação que termina com o beijo do amor verdadeiro. Essa decisão permite que a história seja mais explorada e desenvolvida.
Branca de Neve já está nos cinemas.